segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Beleza santa


De uma ladeira a outra
digo o nome de Tereza
As quadradisses das casas sobrepostas,
O coração errante que observa.

Para, bonde!
Canta, galo!

Insinua tua arquitetura,
Tereza - sinuosa, velha.
Tem quem te suba e quem te desça,
Nem por isso merece mais ou menos.

Tereza! Tereza!
Tua madureza é teu charme.
Perfume antigo, nem ligo.

Mesmo te olhando de cima
fico aos pés da tua beleza -- que me arrebata.
Tua santa beleza.

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