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Troco minha escrivaninha pela sua. Não é moderna, mas anatômica. É bem informada. Acompanhou-me nas primeiras reportagens, nas apurações. Apoiou minhas tentativas de escritos fictícios. E minhas fictícias tentativas de escritos. Foi companheira nos momentos de sorte, alegria e angústia. Basta. Eu mudei. A aparência dela não combina mais com meu jeito de ver uma escrivaninha. Troco por outra com menos altos e baixos. Uma escrivaninha mais centrada, sabe? E anatômica. Sei que a minha é de compensado. Mas a outra não será. Se a sua for, esqueça. Gosto do branco, do formato de mesa. Gosto do liso. Uma mesa lisa e branca. Com espaço para o computador. Anatômica. É o que poderia ser minha nova escrivaninha. Se a sua for assim, negócio fechado. Mande uma foto para didonesanches@yahoo.com e, de repente, a sua vira minha.
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