quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Enredo drummond-noelense

João amava José,
que não amava ninguém.
Diante do polêmico amor, este perguntou-se:
E agora, José?
Não amo ninguém!
O bloco passou,
O charuto apagou
E não tem jantar.
Por que não João?
Te amo, João. Te quero tão bem!
E agora, José? Conheci o Antônio.
Vai fazer um mês.
Não acredito! Absurdo!
Ninguém merece tal desdém.
Nem aqui nem lá na China.
Nunca mais me procure
Seu... Seu... João-ninguém!

3 comentários:

Anônimo disse...

Rs, gostei Drummond ficaria orgulhoso

Anônimo disse...

Nossa Didoné, adorei o texto, o ritmo. Uma coisa nova.

Queria poder elogiar também os escritos de retroelectro, mas não é possível registrar, então, por favor, passe a mensagem!

Agora voltei, depois de um hiato. Foi força maior, que tentou me deixar menor, mas voltei, voltei.

Márcia disse...

genial!