Enchi a cara
de cidade.
Urbanizei-me.
Enchi a cara
dessa idade.
Eternizei-me.
Enchi a cara
de saudade.
Ai, minha cabeça!
---
PERD1 4 C0NT4
D05 D145
SEM T1
--
Cantou, alimentou
a mamãe pássaro
o filhote.
Caiu do ninho,
estatelou-se.
Nem sempre há sorte.
--
Perdeu o prazo
o sonho conquistado
em prestações.
Aceita-se troca.
Não, devolução.
--
Pegou-lhe o pescocinho,
estalou: cléckti!
Parou de chorar
o bebezinho.
--
Indiscretas janelas,
teus olhos flertam
em frestas.
5 comentários:
pequenas doses de antídoto contra a monotonia acabam de respingar em mim! definitivamente, és a pausa que refresca!
Aleluia, irmã! Ousou e arrasou! Adorei esse libertar-se aí!!! Danem-se antigos pudores, siga em frente!
A arte dos versos livres. Libertando os sentimentos contidos em formas de palavras.
Abç.
Versos curtos, pero non grossos
{8¬)
Dá-lhe, poeta D1d0n3! Todos excelentes. Por que não põe todos eles também no Twitter? Bjos
Postar um comentário