Enchi a cara
de cidade.
Urbanizei-me.
Enchi a cara
dessa idade.
Eternizei-me.
Enchi a cara
de saudade.
Ai, minha cabeça!
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PERD1 4 C0NT4
D05 D145
SEM T1
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Cantou, alimentou
a mamãe pássaro
o filhote.
Caiu do ninho,
estatelou-se.
Nem sempre há sorte.
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Perdeu o prazo
o sonho conquistado
em prestações.
Aceita-se troca.
Não, devolução.
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Pegou-lhe o pescocinho,
estalou: cléckti!
Parou de chorar
o bebezinho.
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Indiscretas janelas,
teus olhos flertam
em frestas.
6 comentários:
pequenas doses de antídoto contra a monotonia acabam de respingar em mim! definitivamente, és a pausa que refresca!
Aleluia, irmã! Ousou e arrasou! Adorei esse libertar-se aí!!! Danem-se antigos pudores, siga em frente!
A arte dos versos livres. Libertando os sentimentos contidos em formas de palavras.
Abç.
Oi, linda, tudo bem? Muito obrigado por entrar no meu blog e comentar meus textos. Foi muito difícil fazer algo sobre Jairo Ferreira, ninguém quer falar dele. Depois eu vejo com mais calma seu blog. Me add no papoy@hotmail.com . Bjs.
Versos curtos, pero non grossos
{8¬)
Dá-lhe, poeta D1d0n3! Todos excelentes. Por que não põe todos eles também no Twitter? Bjos
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