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Enquanto admirava a lua, ela lembrava de quando estavam juntos. As conversas fluíam distraídas mas, de repente, ambos olhavam-se profundamente. O sem-jeito fazia com que se acariciassem... também baixavam os olhos, pelo menos ela, para que as bochechas não ficassem mais coradas do que o frio poderia deixar. De repente, as conversas distraídas eram pegas de surpresa por mais uma troca de olhar. Encantados, curiosos, ambos. Enquanto admirava a lua, ela lembrava disso tudo. E imaginava-se dizendo a ele: És apaixonável. Fazia tempo que ela não sentia isso.
Um comentário:
tuas palavras me inspiram tanto que fico sem as minhas, de tão confusas.
você, sim, é sempre apaixonável.
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