quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

[happybirthdaysampa]

Lembrei da Pompéia e com ela, da Alfonso Bovero, da Cotoxó, da Gastão Mesquita, da Aimberê... Lembrei da Paulista com a Augusta, do BH, do Charme, do Ibotirama e dos cabelos coloridos, dos inferninhos, da Loca, do boca a boca dos botecos vizinhos, de lá do Memorial da América Latina, do Sonda, do Parque da Água Branca, da lanchonete da MTV, das ladeiras, da Vila Madá, Mercearia São Pedro, da Heitor Penteado, da feira sob o sol, dos temperos e das frutas, dos legumes e dos queijos, das pracinhas, das bancas de revista, do metrô e suas escadarias, feiras de artesanado, Benedito Calixto, os velhos tempos do Empanadas, a Casa Amarela e os Caros Amigos, do Estadão, da Folha, da Editora Abril, telefonemas, entrevistas, corre-corre, fechamento, almoço na firma, almoço no quilinho, café com pão na chapa na padoca, gritaria do estádio do Palmeiras, do São Paulo, do Santos, do Corinthians, engarrafamento na ponte Eusébio Matoso, Shopping Eldorado, Airbus Service, metrô Tatuapé, aeroporto de Congonhas e de Guarulhos também, Brás, Adoniran Barbosa, esquina da Ipiranga com a São João, centrão, República, Viaduto do Chá, lembrei do Teatro Municipal, da OSESP, da Sala São Paulo, dos ambulantes, da 25 de Março, da Virada Cultural, da Catedral da Sé, da fé, dos sem fé, da Moca, das pizzas, das paçocas, do perfume do café, do caldo de cana com pastel, da Rodoanel, do diz-que-diz, de quem não diz, dos mendigos calados, dos meninos pedintes, dos artistas abandonados, da Fnac, da Cultura, do Viena, dos sambas, do samba rock, do Jorge Ben, do Wandi Doratiotto, da estação da Sé, da feira da Liberdade, dos japas, dos chinas, dos koreanos, dos sushis e sashimis, a Chopperia da Mamma e seu tapete vermelho, seus aquários e seus quadros bregas, do videokê, dos alternativos, dos chorinhos, dos chorões, dos cobradores de ônibus, da Cardeal Arco Verde, da Teodoro Sampaio, dos instrumentos musicais, dos inúmeros sofás e armários, Itaú Cultural, Sesc Pompéia, Sesc Pinheiros, do suco de laranja feito na hora, do Franz Café, do Conjunto Nacional, da Pinacoteca, da Estação da Luz, o Mercado Municipal, o sanduíche de mortadela, o pastel de bacalhau, os chopps, Hugo Giorgetti e Sábado, Cine Sesc, É Tudo Verdade, Espaço Unibanco, Café Piu Piu, Bexiga, comida italiana, Vai-Vai, Brigadeiro Luis Antônio deserta aos domingos, Ibirapuera, cães de todas as raças, garças e periquitos urbanos, sobrados rodeados de árvores, chuvarada, corredeiras, engarrafamentos sem fim, massagem no salão de cabeleireiro, amigos que vão e vem, outros que ficam pra sempre, "meu", "não zoa", "sem noção", "então"... Sampa gira, gira-se em Sampa, o tempo passa, a idade muda, mas ainda me estampa de saudade.

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